sábado, 3 de dezembro de 2011

Meiose paraense





Vejo que a divisão do Pará está causando bastante discussão.
Já morei nas três regiões do estado. Nasci em Santarém (Tapajós), morei em Belém e Benevides (Pará) e a minha família mora em Parauapebas (Carajás).
Não vou entrar no detalhe de discutir o que a divisão vai trazer de bom, visto que é claro o abismo da falta de alcance do poder público nas regiões mais afastadas da capital do estado.
Os argumentos contra a divisão que tenho percebido com maior frequência são:

  • Vai aumentar o gasto com a máquina pública, pois teremos que sustentar a estrutura de mais dois governos estaduais (argumento dos paraenses);
  • Vai aumentar o peso político da região Norte com a criação de mais vagas no Senado (argumento dos demais);
  • Precisamos de menos políticos e não mais sanguessugas do dinheiro público (argumento geral).
Concordo com a parte da máquina pública brasileira ser inchada, mas o que vai resolver essa situação é uma reforma política, não a travação dum processo que vai melhorar a atuação do governo e melhorar o desenvolvimento de cidades ainda muito precárias. Programas sérios para o turismo na região de Tapajós podem trazer desenvolvimento sustentável para a região.
Com relação ao peso político da região Norte, os investimentos na infraestrutura dos grandes centros são cada vez mais necessários e onerosos, enquanto estados inteiros possuem grande parcela da população sem saneamento e infraestrutura viária. Melhorar o peso político do Norte pode causar a melhora dos investimentos  na região e possivelmente a melhora das oportunidades e qualidade de vida local, diminuindo o êxodo para os grandes centros. Um sonho é que surja um governo que faça investimentos pesados em educação e crie centros de referência nacional e quem sabe, num futuro utópico, possamos ser um país que não exporte todas as suas riquezas e as compre beneficiadas de novo.

Para finalizar, se os que são contra a divisão acham que manter um estado com as diferenças que existem no atual Pará é o melhor a se fazer e que o Norte não pode ter maior peso político, creio que estas pessoas também devam achar prudente fazermos a fusão de outros estados!! A forma que eu imagino o Brasil nesta visão é a seguinte:




terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Tarrasque e Lavos


Dessa vez venho falar de um assunto que há anos me preocupa... O Tarrasque!!

O Tarrasque é a criatura mais phodástica de todos os universos.

Afinal, uma criatura que vive no interior do núcleo do planeta e que permanece dormindo o tempo que quiser tem que ser muito phoda mesmo!!

Capaz de causar pavor nos guerreiros mais experientes e de fazer borrar no manto qualquer mago que não tenha um desejo preparado no seu grimório.

Seus ataques não são mais elaborados que os de um bode, ele morde, dá chifrada, rabada e nada muito mais elaborado.
O problema não são seus ataques, de forma alguma. Apesar de possuir o tamanho de um megazord (uns 15 metros de altura e 130 toneladas) e conseguir engolir com facilidade nossos estimados amigos, o maior problema é que esta besta não morre.

E quando eu digo que ele não morre, é porque não morre mesmo!!!
Esta praga é imune a quase tudo e é resistente ao resto. Além de se regenerar de forma deveras eficiente.
Considerando que matar ele está fora de cogitação... o negócio é torcer para que ele fique com sono e volte para a sua casinha no centro da Terra.

Falando em centro da Terra... tem um vizinho dele que talvez mereça mais atenção:
Lavos!!!!

Merecedor de um dia comemorativo no ano 1999 A.D., Lavos aparece para comemorar com saraivadas de fogos de artifício sobre todo o planeta.

É uma pena que a maioria das cidades não sobreviva a essa comemoração.

Diferente do seu colega de condomínio, Lavos morre. Diversas vezes.

O bicho é tão nojento que é atemporal. Além de devorar as mentes de toda a fauna do mundo.

Mas nada que umas viagens pelo tempo não resolvam.

O tal do vazio

Sabe aquelas horas em que parece que está ventando dentro de você...
Na verdade não sei se é um comportamento normal do ser humano, ou de qualquer outro animal. Só sei que eu não inventei esta mercadoria.
O vazio é uma coisa inquietante, ele não te faz sofrer por um motivo. Na verdade, você sofre justamente porque não há nada. Não é tristeza, não é ódio, não é rancor, nem qualquer outro sentimento ruim que possa ser relevado, combatido, compreendido ou expurgado.
O vazio funciona como uma barreira. Ela te impede de sentir qualquer coisa diferente do próprio vazio expandindo e contraindo dentro de você. As vezes é como se você inteiro estivesse envolto pelo vazio... Que não faz sentido nenhum.
As reações geradas são as mais diversas, mas a moda é investir uma quantia enorme de tempo precioso nos seus vícios e costumes mais sem retorno. Já passei horas incontáveis desvendando quebra-cabeças, matando zumbis ou buscando a princesa desaparecida.
Não sei ao certo se o vazio que vai e volta, aumenta e encolhe, ou se sou eu que deixo de senti-lo, pela constância da sua existência. E o tal que de tempos em tempos se faz perceber, se agarrando aonde conseguir, atravancando tudo o que pode, pedindo que você olhe pra dentro. Mas quando você olha, não vê nada. Só o vazio.

domingo, 27 de novembro de 2011

Ode à saudade

Um dia me pediste uma flor
a flor mais simples que há
que floresce sem nenhum pudor
e se alimenta do brilho do olhar
As suas raízes são como espinhos
cravados nas profundezas da alma
extraída com alívio extremo
e entregue aos seus cuidados sem medo
para admirar com calma
e sem querer contestar
quando a mim quisestes devolver
o lugar que havia já não há
e outra opção não resta
além das raízes novamente cravar
Mas peço que não se distancie
este pedaço ainda é meu
e me enfraquece a sua ausência

terça-feira, 12 de julho de 2011

Postagem Inicial

Tudo na vida que tem um meio um dia teve um início.

Um velho dito diz que até mesma a maior das viagens começa com um primeiro passo... aqui vai ele.

Não tenho por objetivo esbanjar cultura e phodacidade, não passa nem perto.

Quero apenas compartilhar com amigos e com quem mais queira ler por onde vaga a minha mente ociosa.

A ideia (que merda que ideia não tem mais acento) que atualmente impulsiona a vontade de postar alguma coisa e fazer um diário de viagens, mas eu sei que sou preguiçoso demais para realizar tal feito.

Não sei ainda se o que eu vou escrever vai ser de algum interesse, vamos ver a próxima postagem para tirar a prova!